O menino
José Lucas da Silva, de 4 anos, que morreu após ser picado por um escorpião,
foi sepultado na manhã desta quarta-feira (4) com o pai, Lucas Sanches da
Silva, de 40 anos, no cemitério municipal de Ibirá, região norte do Estado de
São Paulo. Silva e sua mulher, Natália Fernandes Ballero, de 29 anos, tomaram
veneno ao saber da morte do único filho. A mãe da criança continua internada em
estado grave no Hospital de Base de São José do Rio Preto.
A
tragédia familiar comoveu a cidade de 10,9 mil habitantes. Lucas era conhecido
como uma criança alegre e expansiva, e o casal era muito apegado a ele. De
acordo com o avô materno, José Manuel Fernandes Ballero, a filha havia
comentado que, se acontecesse alguma coisa com seu “bebê”, ela morreria junto.
Nas redes sociais, postagens manifestavam solidariedade à dor dos familiares. “Não
tenho ideia de sua dor, perdeu um irmão e um sobrinho! Que Deus tenha um grande
significado para essa tragédia”, postou Simone Requena Maielo em mensagem à
irmã de Silva.
O menino
José Lucas foi picado por um escorpião na segunda-feira (2), quando a família
estava reunida na chácara da família. De acordo com Cristiano Requena, tio da
criança, o menino reclamou de dor no dedão do pé. Quando os pais descobriram
que havia sido picada de escorpião, pegaram a caminhonete e o levaram ao
Hospital de Base, a 45 quilômetros.
A criança
morreu na manhã de terça-feira (3). Quando os pais souberam, ligaram para
parentes e chegaram a comentar que, para eles, a vida tinha acabado. Os dois
foram encontrados desacordados dentro do veículo.
Fonte: Jair Gomes
O pai
morreu depois de chegar na Santa Casa de Ibirá. Natália permanecia na manhã
desta quarta-feira na unidade de terapia intensiva do Hospital de Base. De
acordo com a assessoria do hospital, ela está sedada, respira com o auxílio de
aparelhos e seu estado é considerado muito grave. Na Polícia Civil de Ibirá, o
caso foi registrado como suicídio e tentativa de suicídio, mas a identificação
do veneno ingerido pelo casal depende do resultado de exames.
Fonte: O Estadão
Fonte: O Estadão
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